
Sempre acreditei que os olhos verdes tinham que vir da rama daquela tataravó que com tanto amor salvou à filha, ainda que com tanto medo a tivesse escondido, que com tanta paixão agiu na ausência do marido e com tanto planeamento procurou soluções com a ponta dos dedos…
Alexandre herdou os olhos de uma estirpe feminina.
Alexandre herdou os olhos de uma estirpe feminina.
Alexandre herdou os olhos de uma estirpe lírica, dada à narração com passeios barrocos em meio dos relatos, tendência aos namoros profundos e sentidos, ritmo de pandeireta, fantasia pronta, magia, empenho teimoso e génio de vingança verbal, mundo em casa e casa em mundo desejado… Tantos brilhos e escuridões!
Será que tem também a memória dos olhares?
Será que tem também a memória dos olhares?
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