sexta-feira, 10 de abril de 2009

A Barca

Na Ponta da Barca unem-se com tal força pedra, mar e céu que sempre há um tempo de energia para acumular e um sentido panteísta da existência para acreditar na vida mesma . A surpresa das ondas exprime uma ideia de milagre que torna mística qualquer forma de admiração.
Esse é o meu santuário no sentido mais extenso da palavra.
Nesses momentos complicados nos que a voragem das vivências levam a alagamentos amplos ou breves e a vontade se fecha entre as quatro paredes da obcecação, a Barca é uma nave de horizonte puro no que reverenciar som, luz e intensidade.
A paz de um sorriso, o alento de Gaia.

Sem comentários: